Parecia um parque de diversão num domingo de sol com muita visibilidade. Um sobe e desce de pessoas o tempo todo na trilha bem marcada. Claro, o Caratuva é um morro muito visitado. Claro também o porque deste vai e vem nos finais de semana. O visual que proporciona aos trilheiros é fantástico.
Ao meu ver, é um dos mais interessantes. É o que mais se aproxima do Pico Paraná. É um dos que tem a trilha menos complicada.
Nós na subida com a pretensão de voltar logo mais tarde. Outros na descida porque já acamparam no cume, curtiram, viram o sol nascer, que é um grande espetáculo, e já estão voltando satisfeitos.
O cume é bastante amplo e em torno de 20 barracas podem ser armadas ali.
Apesar do vai e vem de pessoas, não vi depredação nem lixo jogado ou descuido de forma geral. Ainda bem, porque cuidar da natureza é preciso.
O Morro Caratuva tem 1860 metros, é o segundo em altitude do sul do Brasil e faz parte da Serra do Ibitiraquire. Está bem de frente ao mais alto que é o Pico Paraná com seus 1877 m.
O cume é bastante amplo e em torno de 20 barracas podem ser armadas ali.
Apesar do vai e vem de pessoas, não vi depredação nem lixo jogado ou descuido de forma geral. Ainda bem, porque cuidar da natureza é preciso.
O Morro Caratuva tem 1860 metros, é o segundo em altitude do sul do Brasil e faz parte da Serra do Ibitiraquire. Está bem de frente ao mais alto que é o Pico Paraná com seus 1877 m.
Começamos a caminhada numa área particular, a Fazenda Rio das Pedras, que cobra por veículo estacionado, passamos pelo IAP e obrigatoriamente subimos o Morro do Getulio, que dá acesso a vários outros morros.
A trilha em meio a Mata Atlântica não é tão difícil, já peguei piores. Tem alguns trechos mais pesados no início, depois fica mais fácil, tem até trechos abertos com visão pra Represa do Capivari. Mas a medida que vai se aproximando do cume a "coisa pega", são muitas raízes e rochas altas pra escalar. A inclinação é grande aqui. É necessário esforço físico. Tem que usar braços, ajuda das mãos e trincar o abdomem. Sua encosta tem uma subida de 900 metros. Mas você consegue. Cada um no seu ritmo.
Nesta época de estiagem os riachos estão secos. E mais pro alto nem riacho tem. Portanto leve bastante água.
O nome Caratuva tem a ver com a vegetação do cume. A caratuva é um tipo de bambu baixo e bem flexível, de altura aproximada de 1m.
Ao chegar no topo nos deparamos com duas torres repetidoras de radioamadorismo em funcionamento. Ali estão também as caixinhas para anotações e impressões dos que chegaram ao cume.
Abrindo caminho em meio a caratuva, a surpresa. Um gigante verde bem a nossa frente. O famoso e cobiçado pelos montanhistas e trilheiros, Pico Paraná.
Achei lindo. E tudo a sua volta era bonito e atraente. O dia estava perfeito. De um lado a Baía de Antonina ao longe, o Pico Marumbi, o Morro do Sete, o Morro Ciririca e outros tantos. Do outro lado a Baía de Guaraqueçaba.
Era hora de descansar e comer, mas como, se são tantas as novidades.
Ainda não subi o Pico Paraná e olhando ele daqui fico pensando que talvez nem precise.
Acho que de fora posso ver todo seu esplendor.
Mas e o desafio de chegar na montanha mais alta do sul do Brasil com todos os seus obstáculos? É. Acho que vou tentar.
Vejam algumas fotos.
Represa Capivari pela manhã com névoa sobre ela e a tarde bem aparente
Essa é a Caratuva, espécie de Bambu que dá nome ao Morro
Riozinho do inicio da caminhada e que no final serve de relaxamento para os pés
Estivemos lá com o Patrick Jarwoski da Nós na Trilha Ecoturismo
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