Voltando pra casa de Ushuaia , nova aduana para o Chile, San Sebastian/Las Flores onde vamos atravessar novamente o Estreito de Magalhães. Só que desta vez tivemos que esperar mais ou menos 2 horas, por causa dos fortes ventos que levantava grandes ondas e deixava o mar muito agitado, para nossa segurança a balsa não atravessou. Esperamos, esperamos e esperamos. Enfim chegamos em Punta Arenas, na região de Magalhães, depois a Puerto Natales que é entrada para um dos parques mais lindos do mundo Parque Nacional Torres del Paine. Mas antes vamos ver O Monumento Natural "Cueva del Milodón" que fica nesta região. Este monumento tem um grande valor arqueológico, e também serviu de morada ao primitivo homem patagônico. O Milodón (Milodon darwini) foi um mamífero da ordem dos Endentados, herbívoro de grandes dimensões e que tinha como abrigo uma das grandes covas encontradas nas rochas desta região. Eu diria que é parente do bicho Preguiça nosso, só que gigante. Estas maravilhas estão no lado chileno.
Torre del Paine
Que lugar espetacular. Que privilégio ver isso. A natureza nos deixa boquiabertos diante de paisagens esplêndidas. O Parque Nacional Torres del Paine foi criado em 1959 e declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO. Este Parque faz parte do Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas da Região de Magalhães e Antártica Chilena. É um sistema montanhoso de rocha granítica. É autorizado excursões para visitas, acampamentos e diversas atividades, mas com restições, claro. Paine quer dizer azul.
Encontramos animais soltos no Parque, em pleno acasalamento , respeitados e sem que ninguém os perturbe, para que possam reproduzir e continuar o ciclo natural da vida. Estes são os guanacos.
As condições climáticas são sempre adversas, podem mudar muito. Neste dia o vento era tão forte que poderia derrubar uma pessoa
Novamente aduana, pois vamos sair do Chile e voltar para Argentina. Chegamos em El Calafate, donde vamos ao Glaciar Perito Moreno. A natureza novamente nos presenteia com sua beleza estonteante. Ás vezes ela pode ser agressiva e nós sabemos que devemos respeitá-la.
Quando me deparei com esta parede altíssima branca fiquei sem fala. Como pode tanto gelo assim. É espetácular. Uma coisa grandiosa. É uma das geleiras mais imponentes do Parque Nacional Los Glaciares, é rodeada de bosques e montanhas e é considerada uma importante reserva de água doce do mundo. O Parque possui 356 geleiras. A pressão da água provoca desabamentos na borda formando um espetáculo que todos querem ficam esperando para ver. Os blocos de gelo se soltam a todo tempo
É uma visão majestosa. Que privilégio estar ali.
Os imensos blocos de gelo flutuam pelo lago e são chamados de tempanos, por ser de água doce, senão seriam os icebergs.
Segundo alguns estudiosos, está havendo uma retração impressionante destas geleiras, atribuído ao aquecimento global
De volta a El calafate que tem esse nome por causa de algumas arbustos do deserto que frutificam no verão e dão umas frutinhas vermelhas, saborosas. Não é minha comida preferida, mas pra quem gosta, cordeiro argentino.
Depois de tanto deslumbramento, vamos pegar o deserto novamente e pernoitar no ônibus em deslocamento. Apesar da paisagem não mudar muito, algo de especial mudou. Minha cabeça é outra, louca pra chegar em casa e contar todas as novidades.
É claro que não poderíamos ir embora sem passar pela capital da Argentina, que é um capítulo a parte, Buenos Aires.
City tour, Calle Florida, monumentos, tango, obelisco e outras coisitas que falarei na próxima postagem.
Saída para o Brasil e de novo aduana. Entrada no Brasil por Santana do Livramento. Cansada e feliz com muitas coisas pra contar, muitas lembranças.
Esta viagem foi feita com a operadora LeãoTur. endereço: www.leão.tur.br, e-mail: leaotur@leao.tur.br
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